Tá Chovendo Sangue!
CONTINUAÇÃO IMEDIATA.
A sala toda segue completamente tensa. Os olhares se cruzam durante longos segundos e Sarah permanece furiosa.
SARAH — O q… que choque é esse? Pelas caras, imagino que a covarde da Loreta ainda não teve coragem de contar para vocês, não foi?
Zac se levanta e encara Sarah e os seus amigos, que seguem envergonhados de cabeça baixa. Loreta deixa algumas lágrimas escaparem, enquanto Josie e Marta olham para o fundo da sua alma.
ZAC — Mas… mas o que está acontecendo? Mãe, o que significa isso?
LORETA — É… o seu… o seu pai, filho! O seu pai teve uma família fora do casamento. Eles são seus irmãos!
JOSIE — Mas… então é isso? Por isso você vive de meias palavras com seus próprios filhos?
MARTA — Por que você não contou pra gente antes, mãe?
LORETA — Eu… eu não sei… Eu simplesmente não tinha coragem de despejar tudo isso em cima dos meus filhos.
Josie se levanta bruscamente, já batendo suas mãos na grande mesa.
JOSIE — Você não teve coragem? Que piada é essa? (T) Você é inacreditável, dona Loreta!
Zac olha para Cassie, que segue de cabeça baixa. O rapaz está furioso.
ZAC — Cassie? (T) Cassie, olha para mim! – A garota suspende a cabeça, meio triste. – Você sabia disso? (T) Me responde!
A garota assente com a cabeça e respira fundo.
CASSIE — Desde antes da morte do nosso pai. A nossa mãe nos fez prometer guardar segredo.
MARTA — Mas é claro que essa cadela sabia! De onde você acha que ela tirava aquelas bolsas caras e aqueles sapatos ridículos?
SARAH — Olha como você fala com m-
MARTA — Fica na tua aí, sua velha safada! (T) Quer dizer que você passa esse tempo inteiro sendo amante de um homem sem vergonha e se acha no direito de se sentir ofendida?
SARAH — Mas é claro! O casado era ele. (T) E quem você pensa que é pra me julgar, mocinha?
MARTA — Eu não sou ninguém! E é exatamente por isso que não me ofendo quando a safada da sua filha me chama de vadia, vagabunda, puta e outros nomes piores!
Cassie nega com a cabeça e mostra o dedo do meio para Marta.
MORTY — Mas gente, pra que esse drama todo? Sempre fomos muito próximos. Agora que somos irmãos, deveríamos aproveitar!
Josie revira os olhos e pega um copo com água em cima da mesa. Ela bebe de uma vez. O advogado e todas as testemunhas presentes observam o barraco.
ZAC — Você diz isso porque não foi tu quem descobriu que seu pai pulou a cerca a vida inteira.
MORTY — Pra mim é pior, meu amor! Eu sou fruto dessa pulada de cerca, eu vou estar marcado pra sempre como algo que não deveria existir!
Loreta se levanta, batendo na mesa, repetindo o que Josie fez anteriormente. Todos param de discutir e prestam atenção nela.
LORETA — Chega. Todos vocês! (T) Não é hora pra discutir isso. (T) Temos um testamento para abrir. (T) Sentem-se. Todos!
Os ânimos se acalmam. Todos resolvem sentar e o advogado James respira fundo.
JAMES — Podemos começar?
Todos assentem com as cabeças.
JAMES — Primeiramente eu lamento o ocorrido com o senhor Victor Mariz. Ele era um bom homem!
MARTA — Bom até demais, pelo visto. Comeu duas e meteu três filhos em cada uma!
Todos ficam surpresos com o comentário, com exceção de Morty e Jenna, que soltam um riso contido. Zac belisca a irmã por debaixo da mesa e a repreende com o olhar.
JAMES — Continuando! (T) Iremos agora abrir o testamento, e eu irei ler e comentar linha por linha.
O advogado inicia sua leitura e todos prestam completa atenção. Com exceção de Loreta, que segue completamente aérea, imóvel e fitando um canto vazio da sala.
O tempo passa, o advogado segue lendo, até que finalmente:
JAMES — “E é neste documento em que eu, Victor Mariz, em pleno juízo das minhas faculdades mentais, atesto meu desejo de deixar cinquenta por cento da minha fortuna e de todos os meus bens, para minha família, composta por Loreta Carter Mariz, Zac Carter Mariz, Marta Carter Mariz e Josie Carter Mariz. E a outra metade, para minha segunda família, composta por Sarah Somnie Mariz, Cassie Somnie Mariz, Morty Somnie Mariz e Jenna Somnie Mariz!”
Ele lê mais algumas linhas, enquanto Loreta se levanta devagar e começa a caminhar na direção da porta. Ela está destruída. Algumas lágrimas caem na medida que ela anda. Ela sai da sala.
Zac observa de longe e vai atrás da sua mãe, deixando Josie e Marta ouvindo a finalização da leitura do testamento. Sarah segue contente, enquanto Cassie está triste. Jenna e Morty estão entusiasmados.
CORTA PARA:
No corredor, Loreta caminha lentamente, tendo flashes de alguns momentos com Victor, desde discussões até momentos felizes. Ela se encosta na parede e tenta respirar melhor, abaixando e apoiando suas mãos no joelho. Enquanto Zac se aproxima dela, colocando suas mãos em suas costas, num claro sinal de apoio.
ZAC — Você tá bem? Tá precisando de ajuda?
LORETA — Eu… eu vou ficar bem, filho. (T) Avisa para suas irmãs que eu vou estar em casa esperando vocês. Preciso respirar!
ZAC — Mas mãe, não podemos ficar sozinhos em um momento desse. Tem um assa-
LORETA — Eu vou ficar bem. Jackson vai colocar um policial lá na frente de casa, lembra? (T) Preciso ficar sozinha. Por favor, filho!
Ela se recompõe, dá um beijo na testa de Zac e sai, deixando-o confuso. Os olhos dele se enchem de lágrimas ao ver Loreta desaparecer sozinha pelo corredor.
CENA 02: CASA DOS MARIZ/ INTERIOR/ SALA/ TARDE.
Já em casa, Loreta está portando sua chave, pois acabara de entrar. Ela fecha a porta e vagueia pela sala. Ela segue completamente destruída, com o rosto inchado de tanto chorar.
A mulher joga suas chaves no sofá e fecha seus olhos, na tentativa de se acalmar. Assim que abre os olhos, ela nota ao alto de uma parede alguns metros à sua frente um enorme quadro de Victor, vestido de terno e sorrindo.
A expressão de Loreta muda rapidamente, e de repente um ódio toma conta de tudo.
LORETA — Você tá feliz, seu desgraçado? Você ainda tem coragem de sorrir para mim numa hora dessas?
De repente, ela pega um vaso de vidro em cima de uma mesinha de madeira e joga com força na direção do quadro, fazendo um enorme barulho. Os objetos se despedaçam em milhares de cacos de vidro no chão.
LORETA — Seu filho da puta! Olha o que você fez comigo, Victor. Olha o que você fez comigo!
Em surto, ela começa a jogar todos os quadros que estão em cima de algumas mesinhas no chão. Eles quebram, fazendo um enorme barulho. Ela se ajoelha por cima dos vidros, em claro sinal de fraqueza.
LORETA — Você não tinha o direito de acabar comigo. Você já morreu! Você já foi pro inferno, Victor! Quando é que você vai me deixar em paz?
— Quando você parar de fugir e encarar toda essa merda de frente.
Neste momento, a espinha de Loreta gela completamente. Sua expressão passa de ódio para susto em segundos. Seu rosto está todo molhado de lágrimas e sujo de rímel borrado.
Ela se vira lentamente e dá de cara com Josie completamente imóvel atrás dela, a encarando.
JOSIE — Seja sincera consigo mesma. Olhe para dentro de si e lembre o porquê de ter escondido isso dos seus filhos por tanto tempo!
Loreta levanta lentamente e olha para sua filha.
LORETA — Josie, eu… – É interrompida.
JOSIE — Porque você é covarde! Você preferiu me deixar te odiar esse tempo todo do que encarar uma conversa difícil.
Ela engole em seco.
LORETA — Isso não é verdade!
JOSIE — É claro que é verdade. Por qual outro motivo você escolheria tomar essa atitude?
LORETA — Porque eu queria proteger vocês. Só por isso! – Josie sorri com ironia. – Olha só pra mim, Josie. O que você acha que eu tenho a perder? Eu nunca tive nada a perder além de vocês. A minha… a minha vida acabou no momento que eu descobri que eu seu pai estava me traindo há anos. Que ele tinha outra família além da nossa!
JOSIE — Eu não sinto pena de você.
LORETA — Não precisa sentir pena de mim. Só entenda o meu lado. Porque se está sendo difícil pra vocês descobrirem isso agora, foi muito mais difícil pra mim viver e segurar essa barra por todos esses anos!
Josie encara Loreta com rancor em seus olhos.
LORETA — Eu… eu vou deitar! Preciso descansar, porque em todo esse tempo não houve uma noite em que esse segredo tenha me deixado dormir em paz. (T) Espere seus irmãos chegarem, por favor!
Josie segue encarando sua mãe, a cada passo que ela dá. Josie coloca suas mãos em sua cabeça e respira fundo, em claro sinal de exaustão.
CENA 02: ESCRITÓRIO/ INTERIOR/ SALA DE VICTOR/ NOITE.
É noite. No longo corredor, há um movimento de várias pessoas. Estão Zac, Marta, Cassie, Jenna, Morty e Sarah. O advogado James cumprimenta todos presentes com um aperto de mão e sai, deixando-os sozinhos.
ZAC — Por enquanto eu não posso dizer que estou feliz com essa notícia, porque provavelmente precisaremos de tempo. Mas é no mínimo animador descobrir mais três irmãos!
Cassie sorri, enquanto Jenna e Morty reviram os olhos.
MARTA — Eu não posso dizer o mesmo! Jamais escolheria ser irmã dos três porquinhos.
CASSIE — Como se eu me sentisse bem em ser irmã de uma cadela dadeira igual você. Baixa a bola, Marta. Você não é tudo isso!
MARTA — Já você além de não ser tudo isso, consegue ser nada! (T) Você agora vai ter que se contentar em ser a minha sombra, maninha!
CASSIE — Isso se você não for feita de picadinho, né? Porque, pelo que consta, foi por pouco na última vez.
MARTA — Tá sabendo demais, hein, maninha? Será que não foi você quem me carregou pra aquela floresta? (T) Seria muito sádico da sua parte assassinar a própria irmã no meio dos matos.
JENNA — Ela não teria essa coragem. – Ela se aproxima de Marta, com o semblante contraído de ódio. – Mas eu… talvez eu, sim!
MARTA — Talvez tenha sido você mesmo, Jenna. E analisando bem, até que faz sentido. Consegui escapar tão facilmente daquele assassino burro que não me surpreenderia se fosse você!
Jenna estufa os peitos e, espumando de raiva, tenta partir pra cima de Marta, mas é impedida por Sarah. Marta sorri, debochando.
JENNA — Sua vag-
MARTA — Vocês deveriam parar de tentar competir comigo, maninhas! (T) E você, Jenna, estou há tanto tempo desabafando com você que esqueci da sua capacidade de perder o humor muito fácil. (T) Esteja sem um braço, mas jamais perca a piada!
SARAH — Vamos parar com isso vocês? Agora são irmãos. Vão precisar aceitar a presença uns dos outros.
Marta dá de ombros e suspira, deixando clara sua falta de paciência.
MARTA — Que seja!
SARAH — Vamos embora, meus filhos?
Jenna, Cassie e Morty se entreolham.
— Não vamos! – Eles dizem, em uníssono.
SARAH — Como é? Vocês precisam ir embora comigo agora!
JENNA — Mãe, você não acha melhor ficarmos todos juntos, não? Tem um assassino por aí querendo matar todos nós!
SARAH — Eles querem matar Loreta e os filhos dela, não a nós.
MARTA — Não sei se sua ficha já caiu, mas agora eles também são herdeiros, sua velha lerda.
Jenna suspira e se segura pra não partir pra cima de Marta. Zac repreende a irmã com um beliscão.
MARTA — Aí, seu idiota, é o segundo de hoje. No próximo eu vou arrancar suas bolas e colocar pra fritar na sua frente enquanto você agoniza!
Zac se contorce de agonia e Morty ri. Jenna e Cassie reviram os olhos.
SARAH — Eu vou embora. Se quiserem, podem ficar e irem atrás da Loreta. Eu tenho mais o que fazer em casa!
Ela faz menção de sair, mas Morty segura em seu braço.
MORTY — Mãe, fica aqui, pelo amor de Deus!
SARAH — Eu não vou ficar. Morty. Não tenho nada contra seus irmãos, mas não vou fingir que está tudo bem entre eu e Loreta. Porque isso nunca vai acontecer!
Ela sai, deixando-os confusos. Morty sente a preocupação bater, enquanto Jenna e Cassie seguem tentando controlar sua raiva.
MORTY — Depois eu ligo pra ela! (T) Eu… eu queria aproveitar a presença de todos aqui pra revelar uma coisa.
Todos resolvem prestar atenção nele.
MORTY — Eu quero deixar claro que nunca fui afim do Zac de verdade. Isso foi coisa da minha mãe pra que vocês não descobrissem a verdade da boca da gente!
Neste momento, Marta começa a rir descontroladamente. Eles a observam, alguns com a sobrancelha arqueada e outros achando graça.
MARTA — Que velha tapada! Como ela inventa de pedir pra um filho fingir gostar do próprio irmão pra manter um segredo que ela mesma queria que viesse à tona?
MORTY — A minha mãe é completamente maluca. Depois que nosso pai morreu, ela pirou de vez. A única coisa que falta agora é o diagnóstico.
MARTA — A tua mãe tá precisando de um macho, isso sim! (T) Mas no fundo eu entendo a velha-
Ela é interrompida rapidamente.
CASSIE — Ela só queria que vocês ficassem sabendo da boca da sua própria mãe. O Morty sempre foi boca aberta, então ela tinha que inventar algo para ao menos despistar.
ZAC — Isso não importa agora! O que vai importar daqui pra frente é a nossa segurança. Porque finalmente o testamento foi aberto. Ou iremos ficar em paz, ou iremos morrer um a um!
CENA 04: PRÉDIO DE ADVOCACIA/ INTERIOR/ ESTACIONAMENTO/ NOITE.
O estacionamento é frio e de pouca iluminação, e ainda completamente vazio. Apenas algumas lâmpadas amareladas no teto, refletindo a luz escassa no chão. Pouquíssimos carros ainda estão ali parados.
De repente, um BIP ecoa e o elevador do prédio se abre. Pela porta, passa uma Sarah completamente amargurada. Ela resmunga algumas palavras, enquanto o TOC do seu salto ecoa muito em meio ao silêncio.
SARAH — “Velha lerda”, é? Vocês irão ver quem é a velha lerda! (T) Victor, seus desgraçado. Olha só o que você fez!
Ela segue caminhando e, a cada passo, seu salto continua ecoando.
TOC. TOC. TOC. TOC.
E, por fim, TOC. As luzes todas se apagam de uma vez. O que já estava mal iluminado, agora está completamente escuro.
SARAH — Ah, que ótimo. Que clichê! Uma mulherzinha sozinha em um estacionamento escuro.
Ela olha por todos os lados e simplesmente nada acontece. Ela pega suas chaves, aperta um botão e localiza seu carro piscando há alguns metros. Ela corre rapidamente até lá.
SARAH — Isso não vai adiantar, seu filho da puta. Eu to indo embora e você jamais vai me pegar!
Ela abre a porta do carro, entra e finalmente insere as chaves na ignição. Suas mãos estão suando, mas Sarah não perde tempo em girar as chaves e finalmente notar o carro fazer barulho, mas algo ocorre: o carro não liga.
Ela se desespera e começa a suar frio. A mulher gira mais algumas vezes e nada.
SARAH — Que merda!
Ela continua tentando. Enquanto isso, a figura encapuzada vai levantando lentamente no banco de trás, como uma grande sombra maligna.
Sarah não percebe e continua tentando ligar o carro, mas assim que ela para de tentar e olha no retrovisor, fica completamente estática ao notar a segunda pessoa ali.
O silêncio toma conta do veículo. É possível ouvir a respiração ofegante de Sarah. O encapuzado mexe sua cabeça lentamente para o lado e encara a mulher.
Em um movimento brusco, Sarah tenta abrir a porta do carro, mas é impedida de sair quando sente algo ao redor do seu pescoço começando a apertar violentamente.
O encapuzado está com um cordão de nylon bem fino estrangulando a mulher, que se debate muito dentro do veículo, tentando folgar o fiozinho sufocante na sua jugular.
SARAH — ME… ME SOLTA! ME DE… DEIXA EM PAZ, POR FAVOR!
Ele continua apertando muito, até que, quase em desmaio, Sarah consegue romper o fio com suas mãos. Ela grita desesperadamente quando nota sua mão direita sem dois dos seus dedos e o sangue caindo.
Rapidamente ela sai do carro e cai no chão, se arrastando um pouco até conseguir levantar e correr na direção dos poucos carros estacionados. A mulher se esconde atrás de um dos veículos, segurando sua mão com força devido a dor e o sangramento.
O silêncio impera. Até que após alguns segundos, um barulho irritante de metal pesado arrastando no chão começa a ecoar. Ela ouve também alguns passos e fica completamente imóvel. Ela está desesperada.
Sarah, em um rompante, se esconde debaixo de um dos carros, até que fique segura. Mas a tentativa é frustrada quando de repente o assassino crava o machado em sua perna com violência, forçando-a sair debaixo do veículo pelo lado oposto.
SARAH — ME DEIXA EM PAZ! PRECISO CUIDAR DOS MEUS FILHOS!
Ela arrasta sua perna até chegar na porta do elevador. Sarah clica nos botões em desespero, deixando tudo melado de sangue. Mas, antes da porta se abrir, ela escuta passos rápidos, vira para ver e se surpreende com o assassino correndo na sua direção, com seu machado enorme levantado.
Ela grita desesperadamente e, em um único golpe insanamente violento, o encapuzado crava a lâmina do machado em sua boca, fazendo o topo da cabeça de Sarah permanecer em cima do objeto, enquanto o restante do corpo cai no chão de forma desengonçada, formando uma poça de sangue instantânea.
CORTA PARA:
Marta, Zac, Morty, Cassie e Jenna estão se despedindo na frente do prédio de advocacia. É noite, então as ruas estão sendo iluminadas por postes altos. Eles estão quase em círculo.
ZAC — Qualquer dia desses iremos marcar um jantar lá em casa e eu farei questão de cozinhar.
JENNA — Só não vai me matar envenenada, an?
Zac sorri, faz menção de falar algo, porém algo cai no chão em uma velocidade impressionante no meio deles. Os sapatos são atingidos por um líquido. Todos estranham e resolvem ver do que se trata.
Eles notam cabelos loiros, olhos e… muito sangue!
Os jovens entram em desespero e, neste momento, algo muito mais pesado cai na quina do teto de um carro próximo e é arremessado pela força do impacto para perto do grupo. Sangue por todos os lados e, ao notarem de se tratar do corpo de Sarah, começam a gritar desesperadamente.
CONTINUA…
Postar um comentário